Um sol forte, iluminado e quase branco. Os raios tangenciavam a minha face e dividiam espaço com os primeiros e tímidos pingos de chuva, despencados de uma nuvem azulada.
De um lado, asfalto; do outro, um córrego mal-cheiroso e poluído. Numa meia luz (parece que o céu estava indeciso se chovia ou não), repousei meus olhos numa casinha roxa, simples e, aparentemente, aconchegante.
Por alguns instantes, desejei e atravessei o tempo, pudendo ouvir, inclusive, os barulhos de crianças brincando. Meu lar! Quando os pingos engrossaram, bateu um medo. A luz diminuiu e comecei a pensar nos óbstaculos que eu ainda iria enfrentar até conseguir tudo isso. Olhei para o lado, temerosa da nuvem e, para minha surpresa, havia um lindo arco-íris. A luz parecia ter mudado de lugar. De imediato li aquele sinal: São tempestades, águas sujas saindo do nosso coração: Uma verdadeira limpeza.
Depois, como sempre disseram e eu duvidava, ser arco-íris (ou feliz, como queiram), é totalmente possível!
Texto por Renata Linard, 19 anos, estudante de Jornalismo e dona da página "O que Brotou das Dores".
Super lindo seu texto, amei.
ResponderExcluirhttp://alinesecretplace.blogspot.com.br/
ô, minha flor, fico muito agradecida! <3
Excluir